Cinema (5)
Cinema Paradiso
A paixão pelo cinema dá início a uma história verdadeira na Itália do pós Segunda guerra. Cinema Paradiso é uma produção italiana de 1988, dirigida por Giuseppe Tornatore.
A história é revelada através de um grande "flash-back" quando Toto (Salvatore), já adulto e cineasta de sucesso, é avisado da morte do velho amigo, Alfredo. Diante da notícia, Salvatore retorna à terra natal depois de anos. A escolha dos atores para a interpretação de Toto foi extremamente cuidadosa no que diz respeito à semelhança física. Os três possuem fisionomia parecida, o que mantém a identidade da personagem e passa credibilidade à história contada. É possível acreditar que ela poderia ser verídica.
Em uma pequena cidade da Sicília, antes do advento da televisão, um garoto encanta-se com o cinema local e trava amizade com o projecionista. Como houvesse perdido o pai na guerra e visse na figura de Alfredo um amigo paternal e engraçado, apesar de rabugento, Toto passa a "visitar" a sala de projeção. As visitas irritam Alfredo, pois há o perigo de que os rolos de filme incendeiem, ainda mais com uma criança curiosa mexendo em tudo. Toto teve seu primeiro contato com a sétima arte porque era coroinha e o padre era o censor da época, quem condenava todas as cenas de beijo.
Destaque para a emoção da cena de despedida de Salvatore, quando este vai para Roma tentar carreira de cineasta. Todos ficam na estação vendo o trem partir. Mas Alfredo, já cego por um incêndio no qual o garoto salvou sua vida, sabe que de nada adianta ficar amargando a saudade que se inicia. Salvatore estava partindo para não mais retornar à cidadezinha e correr o risco de fracassar. Decisão orientada pelo próprio Alfredo.
A sensibilidade de Tornatore ao contar essa história de amizade fez com que o filme fosse vencedor de vários prêmios e encantasse platéias do mundo todo. Ganhou, entre outros, o Oscar e o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro. O anuncio da morte do projecionista iniciar o filme poderia deixar a história desinteressante. Mas, ao contrário, Tornatore tece sua narrativa brilhantemente ao longo de 123 minutos e surpreende com um final carregado de emoção.
-Sabrina Siqueira -
Cinema Paradiso
A paixão pelo cinema dá início a uma história verdadeira na Itália do pós Segunda guerra. Cinema Paradiso é uma produção italiana de 1988, dirigida por Giuseppe Tornatore.
A história é revelada através de um grande "flash-back" quando Toto (Salvatore), já adulto e cineasta de sucesso, é avisado da morte do velho amigo, Alfredo. Diante da notícia, Salvatore retorna à terra natal depois de anos. A escolha dos atores para a interpretação de Toto foi extremamente cuidadosa no que diz respeito à semelhança física. Os três possuem fisionomia parecida, o que mantém a identidade da personagem e passa credibilidade à história contada. É possível acreditar que ela poderia ser verídica.
Em uma pequena cidade da Sicília, antes do advento da televisão, um garoto encanta-se com o cinema local e trava amizade com o projecionista. Como houvesse perdido o pai na guerra e visse na figura de Alfredo um amigo paternal e engraçado, apesar de rabugento, Toto passa a "visitar" a sala de projeção. As visitas irritam Alfredo, pois há o perigo de que os rolos de filme incendeiem, ainda mais com uma criança curiosa mexendo em tudo. Toto teve seu primeiro contato com a sétima arte porque era coroinha e o padre era o censor da época, quem condenava todas as cenas de beijo.
Destaque para a emoção da cena de despedida de Salvatore, quando este vai para Roma tentar carreira de cineasta. Todos ficam na estação vendo o trem partir. Mas Alfredo, já cego por um incêndio no qual o garoto salvou sua vida, sabe que de nada adianta ficar amargando a saudade que se inicia. Salvatore estava partindo para não mais retornar à cidadezinha e correr o risco de fracassar. Decisão orientada pelo próprio Alfredo.
A sensibilidade de Tornatore ao contar essa história de amizade fez com que o filme fosse vencedor de vários prêmios e encantasse platéias do mundo todo. Ganhou, entre outros, o Oscar e o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro. O anuncio da morte do projecionista iniciar o filme poderia deixar a história desinteressante. Mas, ao contrário, Tornatore tece sua narrativa brilhantemente ao longo de 123 minutos e surpreende com um final carregado de emoção.
-Sabrina Siqueira -
1 Comments:
Sabrina, bom estares resgatando esse belíssimo filme. É pra sempre ser revisto.
Recém assisti a outro belo: Lavoura Arcaica.
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